Sports on acid

Revista virtual do Movimento Pós Contemporaneo

4.5.07

prova de Matemática dos irmao

PROVA FINAL DE MATEMÁTICA

ESCOLA DE SEGUNDO GRAU "COVA DA MOURA" - RJ

Nome:_______ _________ _________ ________

Facção:_______ ______ Turno ___________


1 .) Zarôio tem um fuzil AK-47 com carregador de 80 balas. Em cada rajada o Zarôio gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar até descarregar a Arma?


2.) Birosca comprou 10 gramas de cocaína pura que misturou com bicarbonato De sódio na proporção de 4 partes de pó para 6 de bicarbonato. A seguir Vendeu 6 gramas desta mistura ao Cascudo por R$ 150,00 e 16 gramas ao Chinfra a R$40,00 cada grama: ENTÃO:

a) Quem é que comprou mais barato? Cascudo ou Chinfra?
b) Quantos gramas de mistura o Birosca preparou?
c) Quanto de cocaína contém essa mistura?
d) Qual é a taxa de diluição da mistura?

3 .) Rojão é cafetão na Praça Mauá e tem 3 prostitutas que trabalham para Ele. Cada uma delas cobra R$ 35,00 ao cliente, dos quais R$ 20,00 são Entregues ao Rojão. Quantos clientes terá que atender cada prostituta para Poder comprar ao Rojão a sua dose diária de crack no valor de R$ 150,00?

4 .) Jamanta comprou 200 gramas de heroína que pretende revender com um Lucro de 20% graças ao "batismo" da droga com giz. Qual é a quantidade de giz que ele terá que adicionar?

5 .) Chaveta recebe R$ 500,00 por cada BMW roubado, R$ 125,00 por Carro japonês e R$ 250,00 por cada 4X4. Como já puxou 2 BMW e 3 4X4, Quantos carros japoneses terá que roubar para receber o total de R$ 2.000,00?

6 .) Pipôco está na prisão há 6 anos por assassinato pelo qual recebeu O equivalente a R$ 5.000,00. A mulher dele está gastando esse dinheiro à taxa de R$ 50,00/mês. Quanto dinheiro vai restar para Pipôco quando sair Da prisão daqui a 4 anos?

7.) Uma lata de spray dá para pichar uma superfície com 3 m2 . Uma letra Grande ocupa uma área de 0,4 m2. Quantas letras grandes poderão ser Pintadas com 3 latas de spray?

8.) Chapão recrutou 3 prostitutas para a gang. Se o número total de Prostitutas que trabalham para a gang é igual a 27, qual é o percentual de Prostitutas recrutadas pelo Chapão?

9.) Durante uma rixa entre gangs, Maifrende disparou 145 balas com uma Pistola 45 automática (de uso exclusivo das Forças Armadas) acertando 8 Pessoas. Qual é o percentual da eficácia dos tiros do Maifrende?

10.) Sapão é preso por traficar crack e a sua fiança foi estabelecida em R$ 12.500,00. Se ele pagar a fiança e os honorários do seu advogado (que Reclama 12% da fiança como pagamento dos seus serviços) antes de fugir Para a Bolívia, qual será o total da despesa?

24.1.07

O B - A - Ba

Eu trado
Tu tradas
Ele/Ela trada
Nós tradamus
.
.
.

12.12.06

10.12.06

Kandy

Hollywood dictatorship. march.

You are sexy, be my friend - we'll go so good together.

Y'know it's all about friction. Sweet friction.

our lives based on fictional facts.

All we ever did was kill time.



Your saliva smells so good. It fills up the room.

Bloom inside, accidental blessings.

I don't care, choke me, choke me. You weight so good on me.

Kill all of my time. Kill all time.



Seminal stains on the seams of your skirt.

7.12.06

Amarelinha

Era um jogo de amarelinha fácil de jogar. A cada pulo num pé ou outro que esbarrava numa linha evitava-se pisar no quadrado com a pedra e as coisas chegavam ao céu na cadencia indeterminada do tempo estranho da infância. Tudo se repetia tanto anos depois e não era surpresa que as pedras e casas não se pulavam mais de pé em pé, mas de mergulho em mergulho. E nesse outro instante quando pés sozinhos descalços no giz e no asfalto eram uma diminuição quase essencial para que se pudesse entender o que se passava, nesse momento de intenso existir. De maneira pouco sutil determinávamos o nosso futuro com a inconseqüência de uma criança.

18.11.06

Hot girl on LSD




It's all to do with colour

it's all to do with round. Shape.

12.11.06

Intertextualidade III - E agora, vermito?

E agora, Verme?
A tamara chegou,
O acido falhou,
A onda não veio,
A fritação acabou,
E agora, verme?
E agora, você?
Você que tem fome,
Que rateia o padrão,
Você que não dichava o doce,
Que roda, garoteia?
E agora, seu Verme?

Está sem brenfa,
Está sem dinheiro,
Está sem contato,
Já não pode beber,
já não pode dropar,
Rarchezar já não pode,
A tamara chegou,
A onda não veio,
A pedalada não veio,
O riso não veio,
Não veio a alegria
E tudo acabou
E a cerva se esvaiu
E o pires fechou,
E agora, verme?

E agora, seu tosco?
Sua doce esperança,
Seu instinto de euphoria,
Sua felicidade em celulose,
Seu bode de expio,
Sua falange de ouro,
Perto do paraíso?
Não mais
Sua incoerência,
Seu ódio – e agora?

Com a fome na mente
Quer dropar um queijo,
Mas não existe queijo;
Quer verminar no jota,
Mas o jota viajou;
Quer ir para Amsterdã,
Amsterdã não há mais.
Verme, e agora?

Se você alucinasse,
Se você gritasse,
Se você surtasse
Com o trance israelense,
Se você divertir-se,
Se você viajasse,
Se você fritasse...
Mas você não frita,
Você foi engaubelado, verme!

Com o papelzinho fajuto
Qual garote desamparado,
Sem bike, sem Panoramix
Sem Dr. Hoffmann
Para se experimentar,
Tenta uma noz moscada
Que lhe de um suporte,
Você pedala, verme!
Verme, para onde?

11.11.06

Jubaralho

João do Cintaralho

9.11.06

Primeiros Ministérios da Republica Vermifera

Estes são os primeiros ministérios descritos da Republica do Verme. Em breve serão descritos novos ministérios. Ou não.

- Ministério da Saúde – Será dividido em saúde mental e física. A primeira cuidará para manter, dentro do possível, o equilíbrio nas mentes perturbadas dos vermes, evitando os dois extremos, o da loucura e o da Zé-Ruelice (que, aliás, já é uma perigosa pandemia). A saúde física será predominantemente de medidas preventivas, como, por exemplo, evitar “Cornélio + facas” ou “Da Rua + Maçarico”. Além da prevenção será função dos clérigos lisérgicos a prescrição de ácidos para atenuar o sofrimento dos vermes. E não, não haverá programas populistas à la “Drogas a 1 real”.

- Ministério da Fazenda – Constam duas prioridades principais como metas para este ministério. A primeira é a criação e execução de um plano para a tomada da fazenda de Dom Mariote como nova província da nossa república. Isto é claro, se o Rei Roberto, o Nhô Lau da jovem guarda, não expulsar a vermaiada a tiros de espingarda de sal. O segundo objetivo é a aquisição de uma fazenda em aldeia velha, para a nossa criação de zebus, aonde será instalada a primeira fábrica de CoguMel.

- Ministério da Casa Civil – É função deste ministério prover comida e cerveja para a “sede”, alem de cuidar para que o verme-mor sempre leve a chave quando for sair. Também é da alçada deste ministério providenciar passagens para os avós do verme periodicamente, liberando assim a Vovo´s Fest.

- Ministério da Comunicação (obsoleto) – Por motivos óbvios, inexiste. A comunicação racional entre vermes é totalmente desconhecida (vide ararácido).

31.10.06

Intertextualidades

Pronominácidos

Dê-me um ácido
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato enlouquecido

Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos as viagens
Deixa disso brou
Me dá um ácido logo!

30.10.06

A Terça-Feira

Toda a terça feira me parece a mesma. Nenhuma tende a ser diferente da outra e muito menos melhor. Muitos falam que a segunda feira é pior, mas é porque não pegam um Corsa sem ar-condicionado e vão para Caxias, onde tenho que tocar um restaurante famoso por seu cordeiro assado com molho de ervas. O prato é barato e o PF (Prato Feito) custa 5 reais e cinquenta centavos. O caso é que isso não vem ao caso. O que realmente vem ao caso é que eu tenho que me deslocar todos os dias de São Conrado até Duque de Caxias, um pouco antes do almoço, num calor filha da puta. Faço isso somente as terças, quando um dos meus empregados tem que sair pro outro emprego dele, então chego para assumir o caixa.
Esse maldito restaurante foi herdado de um tio que eu nem conhecia direito e que por ser obeso, morreu de câncer no fígado. Bebia como um porco, comia como um porco e falava como um porco, mas seu caráter era de um rato. Olhava para todas as meninas e tinha sempre um comentário sujo para fazer. "Ei, senta aqui no colinho que sua calcinha vai ficar molhadinha." Essa era sua frase preferida, falava-a e em seguida mandava uma risada, de porco é logico. Até eu sentia um certo asco por isso e quando ele me chamava para sentar no colo do titio, eu sentia aquele bafo de cordeiro cheirando meu cangote, sorte a minha que não foram tantas as vezes que isso aconteceu já que eu só o via no aniversário de vovó. Resumindo, nem pelas meninas de família ele tinha respeito. Mas uma qualidade ele tinha, sabia cozinhar, apesar de não compensar o bafo que tinha e nem as sacanagens que falava.
Mas isso também não vem ao caso. O que quero contar é que numa terça feira dessas, mas precisamente na primeira terça feira de Maio, eu estava dirigindo meu carro e chovia a cântaros. Como sempre eu estava pegando meu caminho, naquele tédio, pensando nas minhas cobertas e nem me dei conta de olhar o painel. Por distração, coisa normal da minha pessoa, esqueci de colocar gasolina e o marcador já estava na reserva e me encontrava exatamente no começo da linha vermelha, onde não há nenhum sinal de posto de gasolina. Andei mais uns 500 metros e não deu outra, meu carro parou.
Desesperada comecei a orar. Era uma atéia das mais crédulas na razão humana, confiava cegamente na ciência. "Se você pular, eu pulo." Era assim que me sentia em relação a comunidade científica, porém naquela tarde chuvosa tendo que chegar no restaurante, antes que minha equipe ficasse com muito trabalho e tivesse que se desdobrar, algo me fez rezar muito para o Senhor. Chorando rezei a Ave Maria, o Pai Nosso e todas as rezas que sabia de criança, mas nunca havia praticado por ser teimosa. Chorava e rezava, pedia ao Pai que me ajudasse, pois aquela era uma situação extremamente constrangedora, todos passavam na rua e me olhavam com um tom de reprovação.
Então senti a primeira vibração, a primeira conexão entre Deus e o mundo real. Sentia meu corpo pulsar e uma energia enorme emanar dele. Era Ele. Então, como num impulso de coração, ouvindo as preces do Senhor, coloquei minha mão ao volante e resolvi ligar o carro. Ligou, mas até aí nada demais, a bateria ainda não havia acabado. Tinha fé e tinha a ajuda de Deus, então com toda a confiança coloquei meu pé no acelerador e passei a primeira marcha. O carro começara a andar e eu sentia que o combustivel dele não era só a gasolina, mas a energia divina. Era Deus, pai de Jesus Cristo, o salvador, a pessoa que se sacrificou por nós. Era Ele, somente ele que me guiava e guiava meu carro e com um sorriso no rosto e algumas lágrimas nos olhos segui com fé o meu caminho até o posto de gasolina mais próximo.
Chegando no posto abasteci, enchi o tanque e segui rumo à Caxias. Nunca havia presencionado um milagre desses e por mais que houvesse presenciado, estava cego pelos valores terrenos. Acreditava na ciência como se essa fosse capaz de me curar e após uma terça feira que tinha tudo para ser comum, descobri que a ciência estava errada. "Sem gasolina seu carro não anda." Era o que provavelmente qualquer físico cético falaria, mas aquilo não me importava, eu tinha fé que com Jesus Cristo eu estava salva de tudo. Agora, na ciência eu não mais acredito e peço a vocês que tem outras religiões ou são ateus como eu era, para que abracem Jesus Cristo e deem de coração seu corpo e sua alma, se entreguem com paixão pois é nele que vocês vão encontrar toda a paz e poderão se refugiar quando estiverem se sentindo mais carentes de afeto, amor e companhia. Depois daquele dia, mostro a todos como apesar de teimosa e cabeça fechada, Deus me tomou como filha e foi bondoso comigo. Parece uma frase meio clichê, mas é uma realidade: Deus é nosso senhor e nada nos faltará. Fiquem com o Senhor e que Ele os proteja.

29.10.06

Do Tilt Mental.

O Tilt mental, ou como é conhecido em inglês “temporary brain damage”, é o momento no qual o cérebro, após o consumo de diversas substancias em quantidades variadas dá um clique e deixa de funcionar por alguns segundos. Atividades sociais básicas são ignoradas e o ser passa a se comportar como um zumbi sem intuitos assassinos de qualquer espécie. O motivo pelo qual se chega a esse ponto não foi descoberto claramente, mas acredita-se com as diversas ordem fornecidas à ele pelas substancias consumidas, ele não consegue mais interpretar informações externas por sobrecarregamento das sinapses disponíveis. Esse estado pode ser alcançado após o uso de uma dose cavalar de diversas substancias, mas o que muitos não sabem é que o uso combinado de substancias dadas como mais fracas, as chamadas soft drugs, como a maconha e o álcool pode resultar em uma falha mental de igual ou maior porte. O Tilt mental deve ser a principio evitado, mas para motivos de experimentos é aceitável que o sujeito alcance esse estado por volta de uma ou duas vezes em todo o período de sua vida.

28.10.06

Apocalypse


Pieri + Cornélio = Medo

26.10.06

Nosso Carnaval

O feriado do carnaval é o feriado de inconsequências. Essa festa muito bonita e alegre é vista por muitos como uma semana de transgressões. Acidentes de carro, DSTs e as drogas, fazem dos foliões, pierrôs e colombinas meros coadjuvantes, corrompendo toda a beleza desse espetáculo que é o carnaval.
Meninas, que não se dão valor, beijam a boca de um desconhecido pelo simples prazer carnal. Dão suas xoxotas para um ficante de primeira vez, que nao é o namorado. A falta de camisinha é o de menos, o pior mesmo é a falta de dignidade. São meninas que tem tudo na vida e a falta de amor próprio faz por merecer a chegada de uma gonorréia inesperada.
Mas não é só o sexo desenfreado e sem compromisso que tira a beleza dessa festa. Jovens dirigem bêbados. Um período curto no texto, porém uma longa história na sociedade que parece não deixar aprendizados. Bebem como porcos, pegam o carro e em seguida batem, se pouco perdem uma perna ou ficam paraplégicos, porque o que realmente acontece é que suas preces são atendidas e o carro silencia de vez suas vidas. Pediram por isso.
Por fim, mas não menos importante, vem as drogas. O cigarro e a cerveja são o de menos, a frente vem uma lista assustadora. Cachaça, cigarro de maconha, loló, lança perfume e buzina, parece sujo, mas não deixa de ser real. Bebem inconsequentemente e depois como se fosse legal acendem seus "baseadinhos" de maconha, alimentando o tráfico e com isso matando centenas de crianças inocentes. Cheiram buzina pra ficar com o cu quentinho, dopados e de quebra ainda bebem um pouco do líquido nojento do recipiente. Inalam lança perfume e loló pra ouvirem barulinhos engraçados, mas por 1 minuto de "onda", eles arriscam uma vida inteira, que poderia ser linda e sem vícios.
Será que as pessoas não vêem que isso tudo é errado? Precisam pegar AIDS para descobrir que só se deve transar com o namorado? Precisam ficar paraplégicos para aprender a não dirigir bêbados? E as drogas, meu Deus? Quando é que essas crianças vão parar de se estragar e encontrar a paz dentro de si? A verdade é que a felicidade não está mais presente no peito desses jovens, que como fuga, recorrem às drogas, pedem auxílio à elas, alguns momentos de felicidade, sem perceber que a verdadeira felicidade está debaixo do próprio nariz: na família, nos amigos, na saúde e na paz. Por favor, não sou moralista, só peço um carnaval sem indecências, sem drogas, com todos felizes e vivos.

24.10.06

Novembro Cego

“SANGRE SUMARIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!”

Um grito ecoou em pleno terreno de gorilas carnívoros, no congo. Numa clareira improvável, cercada das florestas mais densas da áfrica e dos animais mais malignos do mundo, um vulto agachado agarrava um corpo moribundo no chão. O silencio na mata era profundo, nada soava num raio de quilômetros. Apenas uma reza baixa, em uma língua antiga.
“Airum escprectum mortem, zangdi iranus acantalum morbe iectem...”
O vulto segurava um crucifixo em mão e abraçava o cadáver. Com leveza ele desceu a mão e repousou o corpo no chão. Agora de pé via-se claramente sua figura, um homem já de idade, com uma cabeça levemente achatada e calva e de um olhar fixo. Com seus óculos característicos fitava o que sobrou daquele nativo. Apoiou as mãos nos joelhos e levantou de supetão. Sem olhar pra trás caminhou floresta adentro.
Após quinze minutos de caminhada a figura alcançou um antigo templo da civilização gbu-gbu. No portão, estranhamente, havia um negro aparentemente aguardando. O homem de um metro e noventa e aparentes quarenta anos, ostentava um sorriso incrivelmente branco, e marcas no rosto que indicavam que em algum momento ele havia trabalhado sob o sol. Os dois caminharam um na direção do outro e cumprimentaram-se efusivamente:
“Padre Xú. Muito ouvi falar de você” disse o negro
“Gabhagta-la, conheci seu pai nos campos de cachalbam.” Interpelou Xú.
"Então, o que me conta?”
“Era o que eu temia, era uma possessão cega. E esses demônios trabalham em bandos enormes, criam exércitos de possuídos. Estão havendo mais casos por ai?”
“Foi a primeira vez que ouvi algo, um fazendeiro relatou que um meliante estava assutando as ovelhas fomos checar e três dos meus homens morreram. Falamos com o padre Álvares e ele disse que falaria com você.”
“Certo. Vou me munir do nescessario para contornar essa crise e aguardar na região.”
“Vai ser ruim, padre?”
“Vai ser o inferno.”

Nesse momento o silencio da noite é quebrado por um som vindo do meio do mato. O Padre pões os dedos sobre a boca de Gabhagta-la, calando-o. O som se repete. E agora em outro canto distante do primeiro. Como que do nada, milhões de sons simultâneos acontecem em diversoso pontos diferentes da paisagem. Xú rapidamente saca sua pistola de prata, seu crucifixo e a sua água benta.
O que acontece a partir desse ponto é confuso, mas relata-se que uma horda de possuídos em fúria adentra a clareira e invade o templo. Xú reage matando alguns apenas para ganhar tempo e se isolar dentro da câmara superior do templo.
Lá em cima, ele e Gabhagta-la. Pensam em planos para escapar. Mas com sua técnica de leitura mental padre Xú consegue captar que Gta-la era na verdade um traidor. Que havia armado tudo aquilo apenas para transformar Xú em um zumbi possuído e usar todo o seu conhecimento infinito.
Com sua lamina em fogo Xú faz a justiça para Gabhagta-la, que implora por misericórdia:

“Deus perdoa, padre?”

“Pergunte pra ele.”

A cabeça rola no chão, e Xú, em furia desce e exorciza todos os possuídos com sua força imensurável.